ASTERACEAE

Senecio adamantinus Bong.

LC

EOO:

818.459,383 Km2

AOO:

308,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Sim

Detalhes:

Ocorre em Goiás, Distrito Federal, Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Rio Grande do Sul (Teles, 2012).

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2012
Avaliador: Marcus Alberto Nadruz Coelho
Revisor: Miguel d'Avila de Moraes
Categoria: LC
Justificativa:

?Espécie com larga distribuição nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, com ocorrência em unidades de conservação (SNUC).

Perfil da espécie:

Obra princeps:

Senecio adamantinus tem como espécie mais próxima S. colpodes, porém diferencia-se desta pelo número de brácteas involucrais que são sete a oito (vs. 10 a 12) e pelo número de flores do raio que são de duas a três (vs. 7 a 8). Baker (1884) e Cabrera (1957) reconheceram duas variedades para essa espécie, a variedade típica e S. adamantinus var. integrifolius Baker, que diferencia-se da primeira por possuir folhas inteiras ou escassamente dentadas, especialmente as basais (Teles; Stehman 2011).

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido

Ecologia:

Biomas: Cerrado, Mata Atlântica
Fitofisionomia: Campos limpos brejosos, campos rupestres, campos arenosos úmidos, canga ferruginosa e campos de altitude (Teles; Stehman, 2011).
Habitats: 3.7 Subtropical/Tropical High Altitude, 4.7 Subtropical/Tropical High Altitude, 4.6 Subtropical/Tropical Seasonally Wet/Flooded Lowland
Detalhes: Erva xilopodífera, perene, presente em diferentes habitats de campo rupestre e de campo de altitude. Fértil de setembro a fevereiro, polinizada por insetos e dispersada pelo vento (Teles; Stehman, 2011).

Ameaças (2):

Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1 Habitat Loss/Degradation (human induced)
Na região central do Espinhaço, foram identificadas como principais ameaças: a mineração, a expansão urbana, o turismo descontrolado, a criação de gado e as queimadas (Vasconcelos et al., 2008).
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1 Habitat Loss/Degradation (human induced)
Os Campos de Altitude da Mata Atlântica sofrem com as atividades antrópicas realizadas em seu entorno e interior. A sensibilidade dos solos, rasos, facilita que processos erosivos entrem em curso; a remoção da vegetação tampão no entorno facilita a invasão de espécies exóticas invasoras com alto poder competitivo, que uma vez instaladas, competem diretamente por recursos com a flora nativa; intensos e frequentes incêndios incidem sobre os Campos de Altitude; atividades extrativistas impactam diretamente populações de plantas endêmicas e raras; a mineração de granito-gnaisse e arenito alteram irremediavelmente o substrato; a crescente expansão urbana para áreas de encosta suprime ainda mais esses ambientes e o desenvolvimento de técnicas agrícolas modernas tem permitido o desenvolvimento do que é chamado "agricultura de altitude" (p. ex. o cultivo de café no Estado do Espirito Santo, que tem atingido cotas de até 1200 m); instalação de torres de transmissão de energia e telecomunicações, destruindo extensas faixas de áreas montanhosas naturais; e aliada a isso, a flora dessas regiões apresenta uma alta vulnerabilidade às mudanças climáticas em curso (Martinelli, 2007).

Ações de conservação (2):

Ação Situação
1.2.1.3 Sub-national level on going
"Vulnerável" (VU), segundo a Lista de espécies da flora ameaçada de extinção do Paraná (SEMA/GTZ,1995).
Ação Situação
4.4 Protected areas on going
Ocorre no PARNA Chapada dos Veadeiros, Alto Paraíso - GO; Reserva Biológica do IBGE, Brasília - DF; P.E. Itacolomi, Ouro Preto - MG; P.E. Ibitipoca, Lima Duarte - MG; P.E. Rio Preto, São Gonçalo do Rio Preto - MG; RPPN Santuário do Caraça, Catas Altas - MG; PARNA Itatiaia, Itatiaia - RJ.